Recomenda-se aparar, especialmente em zonas ventosas e de clima rigoroso ou quando se aproxima uma grande tempestade de neve. Esta sugestão é especialmente importante no caso do miscanto (Miscanthus x giganteus), já que as suas folhas se separam cedo dos caules e podem contaminar o canteiro e arredores. Não se deve fazer poda no outono no caso da erva-das-pampas (Cortaderia selloana) (especialmente a variedade com flores rosa) e de outras ervas sensíveis ao gelo. Estas devem ser atadas no outono. Coloque palha ou uma esteira de palha à volta da erva, para proteção contra o gelo, e apare-a apenas antes de esta germinar na primavera.
Em regiões de clima mais ameno e menos neve, é mais útil fazer a poda na primavera, uma vez que a geada do outono e uma pequena camada de neve no inverno tornam as ervas do canteiro bastante atrativas – especialmente se o efeito for acentuado pela iluminação.
A poda dos arbustos faz-se de forma semelhante. Apare os arbustos da primavera, como o coração-sangrento (Dicentra), assim que as folhas fiquem amarelas – o arbusto retrai-se mesmo a tempo do verão. Retire as florescências emurchecidas dos arbustos de verão floridos, como a esporeira (Delphinium), numa fase inicial. A esporeira, em particular, floresce novamente em setembro. Não apare os arbustos perenes, como o ásaro (Asarum), mas estreite-os, por exemplo no caso da Bergénia e de Helleborus niger. O mesmo se aplica a fetos de jardim: apare as plantas que estão verdes no outono e estreite as plantas que estão verdes na primavera.
Sugestão: em jardins quase naturais, pode deixar ramos com sementes nos arbustos durante os meses de inverno para que os insetos passem esses meses neles e em caules ocos. Especialmente na primavera, as aves do jardim costumam procurar as suas presas nestes vestígios de caules.